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quarta-feira, 16 de junho de 2010

Ring, ring tones: uma questão de etiqueta social

Por Cinthia Guimarães

Nada mais vexatório do que celular tocando em momento inconveniente, não? Essa é uma cena mais que comum para os desatentos de plantão!
Isso pode acontecer com qualquer um. Até comigo, embora seja quase sempre cautelosa e silencie meu celular! Foi um lapso de memória.

No dia acidente aéreo que vitimou os funcionários da Seduc estava no plantão das 16h (uma fatalidade pra mim). Não exatamente para cobrir o desastre, mas para acompanhar o rescaldo da história. Mais tarde fui mandada para o Instituto Médico Legal (IML) que neste dia estava bastante movimentado por parentes e amigos das vítimas que aguardavam a identificação dos corpos. E meu editor liga na hora da entrevista. Como esqueci de colocar o telefone no vibra call, a trilha sonora foi Suddenly I see. Pra quem não sabe, é aquele musiquinha bonitinha de um antigo comercial da Claro. Nada mais propício num momento fúnebre, não acham? O mico! Pedi desculpas da entrevistada. Fiquei super constrangida!

Olha essa. Em entrevista coletiva no Ministério Público do Estado (MPE), o mico da vez foi de um nobre colega do jornal concorrente. Enquanto o sério promotor falava, a baladinha “Te amo”, da Rihana (tantstantstamtam...) bombava no celular do amigo jornalista, que mesmo assim decidiu atender e ficar de papo naquela hora, deixando o polido senhor desconcentrado.

Em outra coletiva, outra colega sirigaita resolve constranger todo mundo ao atender o celular (que tocava pela 2ª vez) que tocava o hit sertanojo “Chora, me liga, implora...”. Mais dor de cotovelo, impossível. Ela, toda sassarica (acho que falava com alguma paquera), ficou papeando... esqueceu da etiqueta social e de pedir desculpas. Sorte a dela de não ser constrangida pelos entrevistados que eram muito educados.

Depois do mico, estou muito mais precavida. Então, galera, dêem um tempo no celular nesses momentos. Ainda mais se o seu toque for aquele da banda Calypso, Luan Santana ou pagodinho de corno. Please, poupemos o ouvido alheio! Pelo menos pra sua fonte pensar que você é um jornalista sério!

TODOS OS TEXTOS SÃO DE RESPONSABILIDADE DOS AUTORES, NÃO COINCIDINDO, NECESSARIAMENTE, COM O PONTO DE VISTA DA EQUPE VIDA DE REPÓRTER

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